Em 2012, a Coca-Cola do Japão lançou no mercado o TAIYOU NO MATE TEA (“chá mate do sol”), inovando os paladares dos japoneses, trazendo um pouco da cultura dos países sul americanos, inclusive o Brasil, recomendando como bebida para acompanhar pratos com carnes, principalmente.
Marketing agressivo para capturar o sentimento do consumidor no Japão, que já vem incluindo a carne na dieta diária.
E agora temos a caipirinha….
No Japão muitas grandes empresas de bebidas são encontradas, inclusive algumas com projeção internacional. A Suntory é uma delas.
Hoje a Suntory tem no mercado japonês duas novas bebidas do estilo RTS (Ready To Serve): Mojito e Caipirinha. Ambas têm 15% de teor acoólico. A Caipirinha 〈カイピリーニャ〉 custa 1.800 ienes (700 ml).
Visitando o site da Suntory encontrei na categoria RECEITAS DE COCKTEIS, a receita da nossa caipirinha. A empresa já vinha divulgando há muito tempo, esta preferência nacional dos brasileiros.
O mais interessante é que faz citação da Cachaça 51 e na descrição, como uma bebida brasileira da fermentação de caldo de cana e destilada. Comenta que o sabor é um ”pouco pesado”, mas o limão torna a bebida refrescante. E fala também da origem do nome Caipirinha, como sendo ”filha do caipira (morador do interior)”. No Wikipédia encontramos como: caipirinha é a versão diminutivo da palavra caipira , que se refere a alguém do campo
Link da Suntory com a receita: http://cocktailrecipe.suntory.co.jp/wnb/cocktail/recipe/caipirinha

Outro ponto super interessante, é que a Suntory, apresenta a Cachaça 51 como bebida brasileira que se tornou muito popular em bares e restaurantes na Europa e nos EUA. Para quem gosta desta bebida, veja também 7 outras receitas sugeridas no site da Suntory para se fazer com a Cachaça 51, aqui

A história da caipirinha
Há muitas histórias sobre sua origem. O mais conhecido é aquele que começa por volta de 1918, no estado de São Paulo. De acordo com informações, a caipirinha como conhecemos hoje teria sido criado a partir de uma receita popular feita com alho, limão e mel, indicado para pacientes de gripe espanhola – e que, hoje, nós ainda usamos para assustar resfriados pequenos. Como era bastante comum colocar um pouco de álcool em qualquer casa remédio a fim de acelerar o efeito terapêutico, rum sempre foi usado. “Até que um dia alguém resolveu tirar o alho e mel. Então acrescentou um pouco colheres de açúcar para reduzir a acidez do limão. O gelo veio em seguida, para afastar o calor”, explica Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC (Instituto Brasileiro de Cachaça).
Para os historiadores, a caipirinha foi criada por fazendeiros latifundiários na região de Piracicaba, no Estado de São Paulo, durante o século 19, sendo um reflexo da forte cultura canavieira na região. A Capirinha em seus primeiros dias era vista como um substituto local de boa qualidade ao Whisky e ao Vinho importado, sendo a bebida a ser servida em coquetéis da alta classe de fazendeiros, vendas de gado e eventos de grande notoriedade.
Dessa origem de alta classe, a caipirinha logo passou para o gosto popular, devido ao baixo preço de seus ingredientes, popularizando-se por todo o estado e se tornando a bebida-simbolo de São Paulo no século 19. No inicio do século 20, na década de 1930, já era possível encontra-la em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais.
(citado no Wikipedia)
Dica: Para apreciadores de caipirinha, encontramos no Globo.com várias receitas com Caipirinha. O link é este: http://tvg.globo.com/receitas/tipos-de-prato/bebidas/caipirinha.
Fonte: Suntory
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